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MUSEU DE ARTE DE LIMA 

Localização           

Lima, Peru

Área Construída    

6.293,3 m²

Ano do Concurso     

2016

Cliente   

Museo de Arte de Lima

Autores

​Mario Figueroa,

Letícia Tamisari

Equipe

Igor Peres, Mariana Costa, Bárbara Campelo, Catarine Frade, Cássio Pereira e Evertón Penarol

Imagens externas  

Renato Assada

Imagens internas 

Mayara Ready

Consultores  

Estrutura

Ricardo Dias

Geotecnia  

Luiz Baras
 

Climatização 

Andrea Bazarian
 

Patrimônio

Ana Marta Ditolvo

UMA NOVA ALA, UM NOVO MALI

[Relação com o entorno]
Nossa proposta oferece uma abordagem contemporânea, permitindo que a arquitetura atue como suporte urbano para a manifestação artística e para a vida coletiva. A construção de uma Nova Ala considera não apenas a melhor articulação com o Palácio da Exposição, mas também a geração de novas possibilidades para a reestruturação do Parque e de uma de suas esquinas mais importantes — aproveitando a construção das novas linhas do metrô. De forma generosa, oferecemos uma antiga área neutra do Parque, que agora se transforma em nova praça pública [Diagramas 1 e 2], qualificando espacialmente esse espaço que emerge entre as saídas da nova estação e o Palácio. Foram criadas, ao norte (na esquina) e ao sul (junto ao Parque), duas grandes áreas sombreadas de permanência, com ampla diversidade espacial [Diagramas 3 e 4]. Entre elas, uma praça para eventos, exposições e grandes encontros — um espaço onde todos podem se encontrar e tudo pode acontecer.

[Projeto]
Foi concebido como um edifício híbrido, onde se guarda, se ensina e se expõe [Diagramas 5 e 6]. Como estratégia, optamos por desenhar os “vazios” que multiplicam e organizam o programa solicitado [Diagrama 7]. Daí o posicionamento dos Depósitos e da Biblioteca em sua melhor condição de proximidade e segurança, o que permite concentrar esforços e reduzir custos. Da mesma forma, a organização do setor Educativo em dois pavimentos possibilitou melhor atendimento e autonomia de uso e horários. Tudo isso com o intuito de gerar um espaço expositivo espacialmente generoso e flexível.

[Flexibilidade]
Solicitaram-se 1.650 m² de espaços expositivos, e propomos 1.708 m² de superfície e 12.900 m³ de volume. Acreditamos que a flexibilidade é uma questão espacial, e não apenas de metragem. Como pode ser visto na prancha 13/18, o grande salão se multiplica em diversas possibilidades de organização: seja na divisão em salas menores, nas opções de fluxos e acessos, ou pela generosidade volumétrica de seu espaço. A arte contemporânea encontrará aqui um lugar adequado para suas mais diversas formas de manifestação.

[Sustentabilidade]
Optamos pelo uso de energia geotérmica, conforme apresentado na prancha 15/18. As estratégias projetuais adotadas têm baixo impacto ambiental, mesmo frente às altas exigências das condições museológicas. Consideramos ser altamente vantajoso utilizar o grande potencial geotérmico local.
Além das características geológicas específicas da área, o clima também foi considerado a fim de alcançar níveis ideais de conforto ambiental para cada setor, conforme seu uso. Nesse sentido, levamos em conta: [1] o aproveitamento do calor interno gerado (ex.: iluminação, equipamentos técnicos, ocupantes), considerando que, em diversas ocasiões, registram-se desconfortos térmicos relacionados ao frio; [2] sombreamento das aberturas; [3] ventilação mecânica forçada nas condições de calor; [4] massa térmica e ganho de calor solar passivo.

[Manutenção]
Materiais simples e resistentes, que, quando bem empregados, oferecem conforto e durabilidade. O conceito geral do projeto busca racionalizar esforços — sejam estruturais ou energéticos — com o objetivo constante de alcançar equilíbrio e o melhor desempenho do conjunto.

[Viabilidade]
[1] Projeto racional, que considera e respeita as condições legais e técnicas;
[2] Sistema construtivo compatível com outras tecnologias mais tradicionais;
[3] Sistema de climatização (geotermia) de baixo custo operacional e de manutenção;
[4] Materiais econômicos utilizados de maneira racional, dentro do custo médio para esse tipo de construção;
[5] A metragem final atende rigorosamente às exigências estabelecidas nas bases do concurso.

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