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Ilha da Bixiga

Localização  

Paraty - RJ

       

Ano do Projeto    

2013

Area Construída

7.000 m²

Cliente   

AKPE

Autores

Mario Figueroa,

Marcus Vinícius Damon, Letícia Tamisari, Guilherme Bravin, Marcelo Venzon, Marcelo Gerab e

Carlos Amaral

​​

Patrimônio histórico

Marcio Coelho Jr.

Manejo ambiental

Mary Ferro

Sistema construtivo

Boma inpasa,

Xavier Aguiló,

Cristián Perez

Pré-orçamento

Resmundo Manga

Instalações

Manel García e

David Carcereny

Luminotécnica

Ana Spina

Aprovações e licenças

ARKIZ

João Paulo Payar e Alexandre Hepner

Pesquisa de mercado

Lygia Tamisari 

Da indagação inicial sobre a Ilha da Bexiga, foi externada também por Amyr Klink a sua profunda preocupação por outros dois imóveis. Um ao lado da Marina do Engenho, dentro da Fazenda Boa Vista, o antigo Casarão do Engenho, e o outro no Centro Histórico, na Praça da Matriz a Casa Amarela.

Geometricamente, três pontos configuram um plano. Em nosso caso, três sítios constroem uma hipótese. Uma triangulação com as pontas totalmente distintas, mas, ao mesmo tempo, complementares.

A Ilha da Bexiga [AKBX], por si só, representa a condição peculiar da enseada de Paraty com sua grande quantidade de ilhas. É a representação de estar dentro do MAR. Já o Casarão do Engenho [AKCE], representa o RURAL em uma condição peculiar pela sua proximidade d’agua. A Casa Amarela [AKCA], que completa a trilogia, representa a condição URBANA, no melhor sentido possível, dentro do Centro Histórico. MAR, CAMPO e CIDADE unidos em uma

condição complementar, formando a base de um sistema aberto de enfrentamento do território.

A partir desta hipótese, pode-se pensar a Ilha como uma ação estratégica dentro de um sistema muito mais amplo vinculado a uma leitura de território que, no mínimo, deveria considerar a condição geográfica e cultural da chamada “COSTA VERDE”. E é nesse ponto que se constitui naturalmente uma posição de fortalecimento onde cada uma das ações que possam ser imaginadas, sejam elas independentes ou associadas, tenham o amparo de um sistema aberto que lhes ofereça coerência. Este sistema poderia ser chamado de Museu de Território. Um “museu de território” surge quando se cria um museu num local aberto específico, como os sítios arqueológicos ou os parques nacionais, para os quais são criadas também regras para visitação e onde os “objetos” podem seguir uma lógica de exposição e/ou experimentação. Existe ainda o museu de território comunitário, como os Ecomuseus.

Nestes casos, a comunidade que vive no local, e não especialistas, decidem criar ali um museu de acordo com um conjunto de fatores históricos, geográficos e culturais que o qualificam para tal.

Somente para citar dois exemplos de “sistemas culturais” que já existem em Paraty, mas que hoje são tratados isoladamente: o circuito da cachaça e os fortes. Acreditamos ser possível organizar um Museu de Território que seja coerente em si e que possa agregar situações existentes e maximizar o seu potencial a partir destas ações multiplicadoras.

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