O projeto surge da necessidade de reformar de uma banca de jornal literalmente “caindo aos pedaços” e transformá-la no ponto de vendas físico da editora independente Lote42. Até aquele momento, a editora vendia apenas por e-commerce e precisava de um apoio físico para expor a coleção crescente de publicações, além dos eventos de lançamento dos livros.

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A disponibilidade de um orçamento apertadíssimo e um prazo de poucas semanas, impôs uma estratégia rigorosa para enfrentar o desafio de reinventar a tradicional banca de jornal de esquina. O sonho da Lote42 era que a banca, já surrada pelo tempo, se transformasse em um ponto de encontro, de permanência e suporte para eventos como os lançamentos dos livros da editora. Se pudéssemos, que fosse por natureza um lugar lúdico e que servir-se de palco para músicos nos dias de festa, seria melhor ainda!!!

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A partir de um grid imaginário se faz uma operação de subtração do modulo originário. Os módulos que permanecem constituem uma topografia operacional que permite diferentes usos para os módulos. Internamente, a banca, foi toda construída em módulos de placas OSB, para servir de expositores, bancos e armazenamento. Externamente a banca foi reformada e reforçada, principalmente na cobertura que deveria receber um jardim e eventualmente músicos e DJ’s nos dias de festas.

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Este pequeno comércio de rua, desde o dia da sua inauguração, se transformou em um elemento de transformação urbana. Muito disso se deve a inovação e criatividade da Lote42, que é a proprietária da banca, mas também a generosidade dos moradores e frequentadores da região que adotaram a Banca Tatuí e os seus eventos. Este pequeno ato de guerrilha urbana ajudou a mudar a cara do bairro e mereceu ser capa da Revista da Folha, ilustrando a transformação jovem que o bairro de Santa Cecília vem sofrendo